SANTA CRUZ DO ALEIXO
SANTA CRUZ DO ALEIXO
No mes de setembro, dia 14 do anno de 1933, ás 6 horas da tarde, com grande numero de cathólicos, acompanhados pelo Monsenhor Conego Rosa, foi transportada uma grande e histórica santa cruz, da Matriz de Santo Antonio, ao local, onde deveria ser edificada a capella, não menos histórica e vulgarmente conhecida pelo CRUZ DO ALEIXO. Nessa ocasião depois de fincada a cruz, uma pessoa nela prendeu uma nota de 20.000 entregando-a á Monsenhor Rosa. Elle nomeou-me thesoureiro e convidei para fazer parte da commissão, para construirmos a capella as seguintes pessoas:
Maria de Souza Coelho
Capitão Jose Elias Camargo Salles
Antonio da Costa Lordello
Paulo Pecorari
Joaquim Antonio Ferreira
No dia 12 de outubro do mesmo anno, 1933, ás 8 horas da manhã, perante grande multidão de catholicos, foi benta a 1a. pedra, sendo ella assentada pelo digno 1o. magistrado da terra, Dr. Euclydes de Campos, tendo o Revmo. Pe. Frei Jacyntho feito brilhante sermão allusivo á Santa Cruz e a terra de Santa Cruz.
Usando em seguida da palavra muito bem falou o Dr. Juiz de Direito, sobre o preto Aleixo. A banda de musica Capitão Lorena tocou diversas peças entre elas, o nosso Hynno Nacional e por último a todos agradeceu o nosso venerando Cura Monsenhor Rosa.
Foi escripta uma acta juntando-se os jornais, moedas e assignados por vários presentes e posto tudo num tubo de cobre, lacrado e colocado junto ao local apropriado junto á primeira pedra. Presente tambem este o Vigário do Bom Jesus, Pe. Vicente Rizzo.
O sr. Luiz Dias Gonzaga, tendo adquirido um terreno em frente á minha casa e tendo no mesmo terreno diversos alicerces, ladrilhos e pedras de ferro, e como estes servissem para o alicerce da futura capella, eu pedi-lhe e elle muito promptamente deu-me tudo que de lá fosse aproveitável.
No dia 21 do mes de setembro juntei diversos camaradas e carroceiros e arrancamos tudo e tudo transportamos ao local. Calculou-sem em 3500 ou 4000 tijollos o que aproveitamos tendo com elles sido feito todos os alicerses da capella, do ladrilhado todo o corpo da capella e do páteo.
Iniciamos a abertura dos alicerces no dia 8 de outubro; no dia 12 assentamento da 1a.pedra; no dia 26 de outubro foi coberta; no dia 15 de novembro estava tudo terminado e Monsenhor Rosa rezou a 1a. Santa Missa no dia 10 de dezembro do referido anno (1933).
Vou agora passar a limpo a conta dos gastos e recebimentos conforme está marcado e é a expressão da verdade, no começo desta caderneta.
Piracicaba, 1 de janeiro de 1934
Jose de Sousa Gomes Colelho - cidadão
Nhonho Coelho - vulgarmente
Irmão Manoel - na ordem 3a.
No mes de setembro, dia 14 do anno de 1933, ás 6 horas da tarde, com grande numero de cathólicos, acompanhados pelo Monsenhor Conego Rosa, foi transportada uma grande e histórica santa cruz, da Matriz de Santo Antonio, ao local, onde deveria ser edificada a capella, não menos histórica e vulgarmente conhecida pelo CRUZ DO ALEIXO. Nessa ocasião depois de fincada a cruz, uma pessoa nela prendeu uma nota de 20.000 entregando-a á Monsenhor Rosa. Elle nomeou-me thesoureiro e convidei para fazer parte da commissão, para construirmos a capella as seguintes pessoas:
Maria de Souza Coelho
Capitão Jose Elias Camargo Salles
Antonio da Costa Lordello
Paulo Pecorari
Joaquim Antonio Ferreira
No dia 12 de outubro do mesmo anno, 1933, ás 8 horas da manhã, perante grande multidão de catholicos, foi benta a 1a. pedra, sendo ella assentada pelo digno 1o. magistrado da terra, Dr. Euclydes de Campos, tendo o Revmo. Pe. Frei Jacyntho feito brilhante sermão allusivo á Santa Cruz e a terra de Santa Cruz.
Usando em seguida da palavra muito bem falou o Dr. Juiz de Direito, sobre o preto Aleixo. A banda de musica Capitão Lorena tocou diversas peças entre elas, o nosso Hynno Nacional e por último a todos agradeceu o nosso venerando Cura Monsenhor Rosa.
Foi escripta uma acta juntando-se os jornais, moedas e assignados por vários presentes e posto tudo num tubo de cobre, lacrado e colocado junto ao local apropriado junto á primeira pedra. Presente tambem este o Vigário do Bom Jesus, Pe. Vicente Rizzo.
O sr. Luiz Dias Gonzaga, tendo adquirido um terreno em frente á minha casa e tendo no mesmo terreno diversos alicerces, ladrilhos e pedras de ferro, e como estes servissem para o alicerce da futura capella, eu pedi-lhe e elle muito promptamente deu-me tudo que de lá fosse aproveitável.
No dia 21 do mes de setembro juntei diversos camaradas e carroceiros e arrancamos tudo e tudo transportamos ao local. Calculou-sem em 3500 ou 4000 tijollos o que aproveitamos tendo com elles sido feito todos os alicerses da capella, do ladrilhado todo o corpo da capella e do páteo.
Iniciamos a abertura dos alicerces no dia 8 de outubro; no dia 12 assentamento da 1a.pedra; no dia 26 de outubro foi coberta; no dia 15 de novembro estava tudo terminado e Monsenhor Rosa rezou a 1a. Santa Missa no dia 10 de dezembro do referido anno (1933).
Vou agora passar a limpo a conta dos gastos e recebimentos conforme está marcado e é a expressão da verdade, no começo desta caderneta.
Piracicaba, 1 de janeiro de 1934
Jose de Sousa Gomes Colelho - cidadão
Nhonho Coelho - vulgarmente
Irmão Manoel - na ordem 3a.
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