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Mostrando postagens de 2008

nossos antepassados

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NOSSOS ANTEPASSADOS Desde o século XVI Esta árvore genealógica é uma verdadeira preciosidade. Poucas famílias tem este privilégio. São informações de nossos antepassados desde o século XVI até hoje! Estas informações só existem graças a Dona Amália Taurchini Polesel, esposa de Eddo Polesel, italianos que imigraram para a Venezuela e lá constituíram família e negócios. Dona Amália, apaixonada por genealogia, incentivou seu sobrinho, Alessando Vaccher, filho de Delia Pollesel, a percorrer igrejas, cemitérios e cartórios de Treviso para resgatar informações que estavam esquecidas há mais de 500 anos. Meu contato com D. Amália foi através de e-mails. Não tive a oportunidade de conhecê-la e, infelizmente, ela faleceu em 20 de abril de 2006, após longos anos de terrível enfermidade degenerativa. Tenho por ela grande admiração, pois seu gesto, pioneiro e generoso, incentivou pesquisadores do mundo inteiro. Pete Polesel, nos Estados Unidos e Renzo Polesel, na Itália, desenvolveram pá

Irmã Angela Polesel

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Todo pesquisador iniciante de Genealogia tem um desejo secreto: descobrir ancestrais ilustres. Comigo não foi diferente. Acabei satisfazendo este feito, mas ao invés de um nobre, de um conquistador ou de um bárbaro cheio de ouro e prata, a minha heroína foi uma mulher humilde, bastante frágil em sua aparência física. Não acumulou riquezas, títulos ou conquistas. Nem mesmo filhos seus. Optou pela vida religiosa e consagrou-se na pobreza, castidade e obediência no Instituto das Irmãs do Santo Nome de Deus, onde ingressou com apenas 16 anos. Morreu de malária com apenas 40 anos. A heroína a quem dedico este livro e toda a minha pesquisa genealógica é a missionária italiana Angela Polesel . Ela nasceu em Treviso em 1o. de setembro de 1935, numa família pobre. Ao terminar a 4ª. série da escola elementar, foi mandada pelos pais como babá para junto de uma família amiga. Eram tempos de pós-guerra, muito difíceis para todos e sacrifícios eram necessários. Com 14 anos, uma tia freira a

Antonina Gobbo Della Valentina

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(foto de Antonia Gobbo Della Valentina, resgatada graças á pesquisa incansável de seu bisneto Luiz Carlos Della Valentina, da cidade de Umuarama/PR.) As refeições não eram grande coisa , mas para muitos daqueles imigrantes era melhor que em casa. Eram servidas duas vezes ao dia com sopa, um pedaço de carne, um pouco de vinho e pão. Como o pão era o único alimento servido á vontade, Regina precavia-se em guardar alguns para matara fome que vinha fora de hora. Existia um racionamento de alimentos tanto que, cada chefe de família, ao embarcar recebia uma listinha de alimentos e bebidas que teriam direito durante a viagem. Já estamos no décimo dia da viagem e Regina sentia-se feliz e bem integrada á nova rotina. Não sentia mais enjôos e dores de estomago. A maior dificuldade ainda era acostumar-se com a água. Era turva e ficava guardada em um caixão de chumbo. Era impregnada deste metal. Não se bebia em copos, mas com canudinhos de chumbo, o que a tornava mais repugnante ainda. Regina

Cavalaria

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Cavalaria Esta já era a segunda noite que Fortunato não conseguia pegar no sono. Sentia o estomago revirando e a cabeça doía. Caminhava pelas dependências da terceira classe e espiava o mar revolto pela escotilha. Tentava organizar os pensamentos e as lembranças, mas tudo estava muito confuso em sua mente castigada pela insônia. Mas um pensamento era recorrente, a cavalaria. Foram quatro longos anos cuidando das armas, do uniforme que tinha que estar impecável, das montarias e da disciplina rígida. Via com nitidez, em suas lembranças, o cartaz afixado na porta principal da Igreja de São Tiziano, em Francenigo, convocando os jovens nascidos em 1870 para se apresentarem no serviço militar obrigatório. Era o ano de 1888 e Fortunato mal completara 18 anos. No dia e hora determinado apresentou-se e foi relacionado na “lista de leva” (1). Ele e outros dois jovens camponeses foram escolhidos por sorteio para se apresentarem á seleção médica, no mês seguinte, em Treviso. O exame foi humil