RUA ROSA CAETANO POLEZEL
Dispõe de denominação
de via pública no Loteamento Jardim Monte Feliz, Bairro Água Branca, neste
Município.
Art. 1o - Fica
denominado de “ROSA CAETANO POLEZEL” - cidadã prestante, a Rua “10” do Loteamento Jardim Monte
Feliz, Bairro Água Branca, neste Município.
Art. 2o -
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificativa
O referido projeto de
lei visa prestar homenagem a Sra. Rosa
Caetano Polezel, nascida em Piracicaba no Bairro Campestre, em 16 de agosto
de 1936, filha de Adelino Caetano e Sebastiana de Arruda Caetano.
Ainda criança passou
a morar no bairro Rolador, pois seus pais eram oleiros (fabricavam tijolos) e o
bairro do Rolador possuía muitas olarias. Toda a extensão da Avenida Rio das
Pedras, começando no Ipanema e indo até o Taquaral/Cecap chamava-se ROLADOR,
nesta época; com o fim das plantações e das olarias começaram a surgir os
loteamentos e a chega dos migrantes de outros bairros e de outros estados.
Neste bairro viveu a
juventude, pobre e sofrida de uma família humilde e com poucos recursos. Aí também conheceu o jovem campineiro JOSE
ALBERTO POLEZEL que tornou-se seu marido.
A cerimônia foi realizada na Paróquia do Bom Jesus do Monte pelo Mons.
Martinho Salgot.
Toda esta região,
nesta época, pertencia á esta paróquia do Bom Jesus e os moradores desta zona
rural eram muito católicos e ligados á região.
Por ser distante da cidade e da igreja eram muito comuns as reuniões em
casas de família para rezarem o terço e novenas aos santos de devoção. Próximo
dali existiam duas capelas rurais, a de Nossa senhora do Rosário, na Pompéia e
a de São José, na fazenda Taquaral. Esta última, infelizmente, foi derrubada
junto com o prédio da escola, pois eram propriedades particulares e a ganância
falou mais alto.
Rosa sempre acompanhou este movimento
religioso dos moradores do bairro.
Oferecia-se sempre para as reuniões do terço e novenas. Prontificava-se a visitar e ajudar as famílias mais
necessitadas, principalmente com a criação dos loteamentos e a chegada de
muitos migrantes da região norte e nordeste.
Na década de 80
passou a exercer a função de MERENDEIRA da Escola Mista da Fazenda
Taquaral. Nesta função pode colocar
todo seu amor e carinho pelas crianças á disposição da comunidade. Nesta escola
estudavam as crianças do bairro Taquaral, Rolador, Lima e até dos primeiros
loteamentos (Sol nascente, Jardim Itabera e Itamaraca) e toda esta geração de
crianças tinham na D. Rosa a figura protetora, bondosa, caprichosa, mas ao
mesmo tempo exigente e cuidadosa com a comida e com o asseio daquela escola. Haviam
aquelas crianças que iam de ônibus escolar, mas haviam também aquelas que iam á
pé para a escola, chegando ao destino com fome e cansadas da caminhada. D. Rosa
recebia á todos com carinho maternal, providenciando o leite e o pão para o
café e depois o almoço, com sopa, arroz, carne e legumes. Aquilo que não era
enviado pela Prefeitura ela providenciava entre os moradores e na horta da
escola e de sua própria casa.
Homenagear ROSA CAETANO POLEZEL, é homenagear
a figura da merendeira, aquela figura tão pouco lembrada mas que marcou a
infância, a vida escolar das crianças de outro tempo e de hoje também. Mais que uma funcionária publica, era a
extensão da casa, aquela que fazia o papel mágico da mãe, que fazia a ligação
entre a professora e a casa.
D. Rosa faleceu em 20
de setembro de 2011, em Saltinho/SP, vítima de parada cardíaca. Foi sepultada
no cemitério municipal daquela localidade.
Em Saltinho viveu os
últimos anos de sua vida dedicando-se á família e aos cuidados com a comunidade
e com os vizinhos do bairro Azaléias.
Era casada com José
Alberto Polezel, com quem teve os filhos Ana Aparecida, Claudinei, João Luiz,
João Carlos e Maria Cecília.
Sala das Reuniões, 03
de Fevereiro de 2014.
(a)Laercio
Trevisan Jr.
Currículo
A Sra. Rosa Caetano Polezel, nascida em
Piracicaba no Bairro Campestre, em 16 de agosto de 1936, filha de Adelino
Caetano e Sebastiana de Arruda Caetano.
Era casada com José
Alberto Polezel, com quem teve os filhos Ana Aparecida, Claudinei, João Luiz,
João Carlos e Maria Cecília.
Ainda criança passou
a morar no bairro Rolador, pois seus pais eram oleiros (fabricavam tijolos) e o
bairro do Rolador possuía muitas olarias. Toda a extensão da Avenida Rio das
Pedras, começando no Ipanema e indo até o Taquaral/Cecap chamava-se ROLADOR,
nesta época; com o fim das plantações e das olarias começaram a surgir os
loteamentos e a chega dos migrantes de outros bairros e de outros estados.
Neste bairro viveu a
juventude, pobre e sofrida de uma família humilde e com poucos recursos. Aí também conheceu o jovem campineiro JOSE
ALBERTO POLEZEL que tornou-se seu marido.
A cerimônia foi realizada na Paróquia do Bom Jesus do Monte pelo Mons.
Martinho Salgot.
Toda esta região,
nesta época, pertencia á esta paróquia do Bom Jesus e os moradores desta zona
rural eram muito católicos e ligados á região.
Por ser distante da cidade e da igreja eram muito comuns as reuniões em
casas de família para rezarem o terço e novenas aos santos de devoção. Próximo
dali existiam duas capelas rurais, a de Nossa senhora do Rosário, na Pompéia e
a de São José, na fazenda Taquaral. Esta última, infelizmente, foi derrubada
junto com o prédio da escola, pois eram propriedades particulares e a ganância
falou mais alto.
Rosa sempre
acompanhou este movimento religioso dos moradores do bairro. Oferecia-se sempre para as reuniões do terço
e novenas. Prontificava-se a visitar e ajudar as famílias mais
necessitadas, principalmente com a criação dos loteamentos e a chegada de
muitos migrantes da região norte e nordeste.
Na
década de 80 passou a exercer a função de MERENDEIRA da Escola Mista da Fazenda
Taquaral. Nesta função pode colocar
todo seu amor e carinho pelas crianças á disposição da comunidade. Nesta escola
estudavam as crianças do bairro Taquaral, Rolador, Lima e até dos primeiros
loteamentos (Sol nascente, Jardim Itabera e Itamaraca) e toda esta geração de
crianças tinham na D. Rosa a figura protetora, bondosa, caprichosa, mas ao
mesmo tempo exigente e cuidadosa com a comida e com o asseio daquela escola. Haviam
aquelas crianças que iam de ônibus escolar, mas haviam também aquelas que iam á
pé para a escola, chegando ao destino com fome e cansadas da caminhada. D. Rosa
recebia á todos com carinho maternal, providenciando o leite e o pão para o
café e depois o almoço, com sopa, arroz, carne e legumes. Aquilo que não era
enviado pela Prefeitura ela providenciava entre os moradores e na horta da
escola e de sua própria casa.
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